Eu quero que você se aproxime
Do meu peito, do meu lado
E sinta o tremor que me sacode
Quando estou iluminado
É o clarão dos aviões, dos animais
Das perdidas inocências
Das primeiras confidencias
Das segundas intenções
Eu quero que você não interrompa
Quando o beijo está colado
Mas ponha sua mão na escuridão
Desse corpo já tomado
É a razão dessa manhã, desse cristal
Do silêncio dos inocentes
Combinando com a gente
Condenando a solidão
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